Parece que não pudemos encontrar o que está à procura. Talvez uma procura ajude.
Isto é um bocadinho embaraçador, não?
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A Ordem dos Psicólogos Portugueses apresenta o Bastonário com o 3º vencimento mais alto entre Bastonários em Portugal: Comentário ao artigo da Revista Dinheiro Vivo No dia 23 de dezembro de 2017, a revista Dinheiro Vivo publicou uma reportagem muito interessante sobre a dimensão das Ordens Profissionais em Portugal, bem como sobre o valor das suas quotas e pagamentos aos Órgãos Sociais. Reproduzimos em baixo a tabela do regime remuneratório das várias Ordens, publicada na referida revista. Esta reportagem (disponível em: https://www.dinheirovivo.pt/economia/metade-dos-bastonarios-recebe-remuneracao/) apresenta vários aspetos que consideramos importante realçar e debater. Em primeiro lugar, a reportagem confirma o valor das quotas praticadas pelas várias Ordens nos valores apresentados pela Lista Elevar a Psicologia durante a campanha eleitoral para a Ordem dos Psicólogos Portugueses e que foram, na altura, alvo de contestação por uma outra lista. Em segundo colocar, permite caraterizar a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) como uma Ordem de dimensão média (a 8ª maior num total de 16), reafirmando a importância que a profissão tem adquirido no nosso país nas últimas décadas. Em terceiro lugar, importa analisar as remunerações praticadas pelas várias Ordens em Portugal, dado ter sido também este assunto alvo de polémica na última campanha. Desta forma, […]
Hoje, dia 25 de Abril, particularmente, é um bom dia para refletir sobre como está o estado da Democracia dentro da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP). E, infelizmente, não se pode concluir que o estado Democrático da OPP se ajuste bem ao dia de hoje. Na verdade, parece que a Democracia na OPP é vista como uma chatice, algo a ser ignorado e ultrapassado. Além do vigor imprimido à caça aos membros com quotas em atraso (mesmo que uma parte destes não tenham uma dívida real), da purga dos psicólogos que serviam como formadores da OPP mas que integraram uma lista contrária à atual direção, e mesmo da retirada de trabalhos de quem integrou outras listas dos repositórios da OPP, na votação em Assembleia de Representantes do Orçamento de 2017 foi acrescentado um novo e vergonhoso capítulo. Importa aqui relembrar que, na Ordem dos Psicólogos Portugueses, não existe uma possibilidade de democracia direta, ou seja não existe uma Assembleia Geral. As decisões são tomadas pelos representantes eleitos, uma espécie de parlamento. Nesse sentido, e para existir uma maior transparência e responsabilização dos intervenientes diretos (não só dos membros das Direções, mas também dos membros Representantes e de outros órgãos sociais), […]
No dia 21 de Outubro, estreou na SIC o programa Casados à Primeira Vista, programa televisivo que aponta como objetivo ajudar pessoas solteiras a encontrar o “par ideal”, com a ajuda de “especialistas de psicologia, do mundo do ‘coaching’ e neurociências”. Originalmente, este programa identificava dois psicólogos entre os especialistas que iriam realizar os emparelhamentos. Sobre este programa, temos recebido vários pedidos, por parte de colegas, para que nos pronunciássemos sobre a participação de psicólogos no Programa Casados à Primeira Vista. Esperávamos todos que existisse uma comunicação oficial por parte da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Estranhamente, apenas no final da semana que terminou (mais de quatro semanas sobre o início das emissões do programa) pareceu existir um pronunciamento por parte da OPP. Na verdade, a análise dos artigos publicados no Diário de Notícias e da Rádio Renascença dos dias 16 e 17 de novembro demonstram a perfeita balbúrdia que parece existir dentro dos Órgãos Sociais da OPP, com vários dirigentes a emitirem para a opinião pública opiniões contraditórias e os Órgãos que se deveriam pronunciar sobre este assunto, ou seja o Bastonário e o Conselho Jurisdicional, a mergulharem num confrangedor silêncio. Os primeiros elementos da OPP a pronunciarem-se publicamente sobre […]
Na passada sexta-feira, dia 23 de Novembro de 2018, a Assembleia de Representantes da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) reuniu para discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para 2019. Infelizmente, a Direção da OPP optou por manter o rumo traçado neste mandato, o qual se reflete num afastamento da OPP em relação aos seus membros, numa redução da representação política dos psicólogos e na manutenção de práticas de gestão contabilísticas questionáveis. Deixamos aqui um breve apanhado das questões que consideramos mais relevantes. DESCENTRALIZAÇÃO = NULA A OPP continua sem apostar numa política de verdadeira descentralização. Qualquer psicólogo que esteja mais afastado da cidade-sede da sua Delegação Regional não consegue aceder a qualquer espaço ou serviço. Da mesma forma, entre os eventos anunciados para 2019, não existe um único previsto para fora das cidades-sede de uma Delegação Regional. A OPP normaliza, assim, a lógica de que existem membros de 1ª e de 2ª relativamente à capacidade de usufruir dos serviços da Ordem. PSIS21 = EVENTUAIS Continuam a ser prometidas 4 edições anuais da revista PSIS21, mas isso não aconteceu em qualquer ano deste mandato. PSICÓLOGOS ESTAGIÁRIOS = MAL APOIADOS A OPP continua a dar um […]
No próximo dia 2 de Dezembro de 2018, completo 15 anos de trabalho hospitalar. Trabalho como CIT, o que significa Contrato Individual de Trabalho, como técnica superior, não me sendo reconhecido o grau de Técnica Superior de Saúde. Situação essa que se mantém também porque o hospital de Faro é EPE. Leiam por favor a carta aberta que se segue, escrita por colegas de Évora na mesma situação, que explica esta reivindicação que também tenho como minha! Raquel Medeiros CARTA ABERTA Há psicólogos de 1ª e de 2ª?!?… Desigualdade entre os Psicólogos Clínicos e da Saúde: contrato individual de trabalho vs vínculo de contrato de trabalho em funções públicas Numa época que se diz privilegiar a Saúde Mental… que tanto se fala em gastos exarcebados com psicofármacos, em baixas médicas, na elevada factura que iremos todos pagar, a longo prazo… Existem cerca de uma centena de Psicólogos Clínicos amplamente diferenciados em várias áreas da Psicologia, em exercício rigoroso da sua profissão, com vínculos em regime de contrato individual de trabalho (CIT) em hospitais EPE que, nos últimos 15 anos, ou mais, se encontram numa posição de injustificada desigualdade de tratamento remuneratório e de carreira comparativamente aos Psicólogos Clínicos com […]
Continuando uma senda de atitudes lamentáveis de censura de que já demos conta anteriormente (https://www.elevar-a-psicologia.pt/para-a-ordem-dos-psicologos-a-democracia-e-uma-chatice/), a Ordem dos Psicólogos Portugueses censurou comentários que o projeto Elevar a Psicologia fez na Página de Facebook da Ordem, pelo simples facto de alguns dos nossos membros terem concorrido há 2 anos atrás às eleições da Ordem dos Psicólogos. Fomos adicionalmente informados que o Elevar a Psicologia está, para sempre, impedido de fazer qualquer tipo de comentário na página de Facebook da Ordem dos Psicólogos, independentemente do teor dos comentários. Esta proibição foi-nos comunicada por e-mail no dia 10/12/2018, por Duarte Zoio, Assessor de Comunicação do Bastonário da Ordem dos Psicólogos, afirmando: “venho por este meio alertar para uma situação que viola as regras deste espaço de debate” e “qualquer comentário feito neste espaço por listas pertencentes aos órgãos sociais e/ou candidatas nas eleições OPP, será retirado”, e ainda “não podemos aceitar que listas pertencentes aos órgãos sociais ou que tenham sido candidatas nas últimas eleições elogiem ou critiquem posições da OPP”. Isto apesar dos comentários realizados terem sido perfeitamente normais e respeitosos numa publicação da página de Facebook da Ordem. Que fique claro: a proibição aplica-se a todo e qualquer comentário da nossa […]
Antes de começar a análise ao Regulamento de Remunerações dos Órgãos Sociais da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), convém lembrar o que dizem os seus Estatutos. E, no Artigo 10 Ponto 1, as coisas são relativamente claras… “Sem prejuízo do disposto no número seguinte, o desempenho de cargos nos órgãos da Ordem não é remunerado.” Hoje, dia 14 de março de 2019, fruto da pressão que os eleitos pela Lista Elevar a Psicologia têm realizado na Assembleia de Representantes, a Direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses irá finalmente apresentar um Regulamento de Remunerações dos Órgãos Sociais da OPP. No entanto, o Regulamento proposto pela Direção da OPP prima: a) pela total falta de respeito pelos membros da OPP que, muitas vezes, usufruem de vencimentos baixos; e b) pela substituição do espírito de missão em servir a profissão pelo espírito de saque aos membros da OPP. Adicionalmente, este Regulamento, seguindo a tradição da atual Direção, foi enviado aos membros da Assembleia de Representantes apenas 2 dias antes da sua votação. Assim, o regulamento além de perpetuar o vencimento do Bastonário dos Psicólogos ao nível dos mais altos vencimentos de Bastonários de Ordens Profissionais em Portugal, ao manter a equiparação do vencimento […]
Numa clara demonstração de que se a vida não imita a arte, pelo menos, imita a cultura popular, a Direção da Ordem dos Psicólogos Portugueses optou por emular a personagem Caco Antibes, da sitcom brasileira Sai de Baixo, ao bloquear a votação de uma proposta dos eleitos da Lista Psicologia Plural para a criação de uma quota social. Desta forma, a Direção da OPP bloqueia a possibilidade da criação de uma quota mais justa para aqueles que recebem menos do que um salário mínimo no seu exercício como psicólogos. E fê-lo da forma mais surreal, evocando que a proposta (que iria levar a uma alteração do Orçamento da OPP) não podia ser apreciada na reunião da Assembleia Geral de votação sobre… o Orçamento da OPP. Na altura, o expediente utilizado envolveu prometer a marcação de uma reunião para dia 17 de Janeiro. Reunião essa que obviamente não foi marcada, sendo apenas marcada para esta semana. Mas, pasme-se, nesta reunião a proposta não vai ser incluída no único ponto que permite a alteração do Regulamento de Taxas e de Quotas. Assim, a Direção poderá argumentar que agora não podem aprovar a proposta ou porque tem efeitos sobre o orçamento ou porque […]
Assistimos em termos mundiais a uma pandemia viral que confinou milhões, levou ao uso de máscaras, à desinfeção sistemática de tudo à nossa volta, à consciência de que estamos ameaçados na nossa existência, e não conseguimos ver o inimigo. A sensação de que poderá estar à nossa espera em tudo o que nos rodeia; desde objectos, a pessoas e ao próprio ar que respiramos. Esta sensação tende a despertar no ser humano um estado de alerta e de ameaça constantes, que se pode traduzir em sintomas de ansiedade, hiper vigilância, rituais de limpeza compulsivos, comportamentos ritualizados que visam trazer controlo e ordem à nossa vida, agora ameaçada por um inimigo invisível. Assim, assistimos ao aumento das perturbações obsessivas, ansiosas, fóbicas, paranóides. Contudo, não somos todos iguais e nem todos desenvolvemos as mesmas estratégias de adaptação a um meio externo ameaçador. Há também quem se arrisque, e entregue o seu destino à sorte, considerando que se não há forma de se defender deste inimigo invisível, então o melhor é viver como se ele não existisse. Assistimos a um bravado perante o vírus e a existência, uma espécie de “não me renderei”, e assumem-se riscos de forma quase temerária, investindo contra o […]
Setembro é o mês dos recomeços. Muitos planos são feitos, quase à semelhança da passagem de ano, mas este ano alguns planos não podem ser executados como pensado. Para muitos pais, os planos para o recomeço das aulas não corresponderão à realidade. O impacto da pandemia e das medidas aplicadas à população na saúde mental é ainda desconhecido. No entanto, enquanto psicólogos e conhecendo as características do desenvolvimento infantil é fácil levantar como hipóteses de futuras análises, que as consequências poderão ser bastante elevadas na saúde mental das nossas crianças. Comecemos por um ponto muito simples para analisar o impacto e o custo para a saúde mental: os parques infantis. Na maioria do país, apesar de existirem algumas exceções, os parques infantis continuam fechados. Fazendo um pequeno exercício, podemos levar as crianças a sítios fechados com uma maior concentração de pessoas como cafés, restaurantes ou shoppings. Podemos levar as crianças nos transportes públicos. Podemos até regressar a algumas atividades desportivas em recinto fechado, como a natação. Em suma, as crianças podem retomar quase toda a sua rotina prévia ao confinamento, mas não podem ir a um parque infantil. Muitas são as discrepâncias entre os dados fornecidos pelas autoridades competentes, ou […]